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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Notícias As piscinas naturais do Nordeste

Peixinhos curiosos dão as boas vindas aos visitantes
Águas praticamente transparentes e pontuadas por peixinhos coloridos fazem das piscinas naturais do Nordeste verdadeiros aquários a céu aberto. Como são rasas, você só precisa de máscara e snorkel para contemplar todos os encantos que vivem nos corais. E relaxar na água morninha e sem correnteza.
Uma dica: como as piscinas são formadas na maré baixa, fique de olho na tábua das marés antes de sair para o passeio. Nas luas cheia e nova, as águas ficam ainda mais cristalinas.
À beira da praia ou em alto mar, reunimos piscinas naturais de cinco Estados nordestinos, que merecem um demorado mergulho.
Porto de Galinhas – Pernambuco

OS RUPIAS/FLICKR
Com águas tão clarinhas, nem é preciso mergulhar para ver os peixes
As piscinas naturais são o principal cartão postal de Porto de Galinhas. Assim que o visitante dá um tchibum nas águas morninhas, dezenas de peixinhos azuis, vermelhos, amarelos dão as boas vindas. Elas deram fama ao vilarejo, localizado no sul de Pernambuco, que recebe meio milhão de turistas por ano.
Você pode ir nadando até as piscinas, mas perderia o divertido passeio de jangada. No percurso, o jangadeiro mostra a mais famosa de todas, que ganhou o apelido de “Mapa do Brasil” por causa do formato.
Como chegar:O passeio de jangada custa, em média, R$ 10 por pessoa. Procure os jangadeiros na Praia de Porto de Galinhas em frente às piscinas naturais
Maragogi - Alagoas

GALERIA DO BEM/FLICKR
As barreiras de corais das galés são uma das maiores do mundo
A cor azul-turquesa da água, os recifes coloridos e a diversidade de peixes deram à Maragogi o título de “Caribe brasileiro”. As piscinas naturais, aqui chamadas de galés, são cercadas por extensas barreiras de corais - uma das maiores do mundo. Com um mar quase transparente, é possível até ver os corais mesmo estando fora da água.
Catamarãs deixam o litoral em direção aos arrecifes em alto mar, a seis quilômetros da praia. As galés são rasinhas e bastam máscara e snorkel para apreciar peixes, moluscos, esponjas e crustáceos que vivem nos corais.
Como chegar:O passeio de lancha custa R$ 50 por pessoa na Maragogirus. O aluguel de máscara e snorkel sai por R$ 10. Telefone: (82) 3296-2203
Picãozinho – Paraíba

SECOM-JP/DIVULGAÇÃO
Catamarãs levam os turistas até as piscinas em alto-mar
A praia de Tambaú, em João Pessoa, é o ponto de partida para as piscinas naturais de Picãozinho, a cerca de 1,5 quilômetro da costa. Enquanto o barco deixa o litoral, se tem uma bela vista da orla da capital paraibana e da Estação Cabo Branco, um prédio em formato hexagonal projetado por Oscar Niemeyer que abriga um conjunto cultural.
Nesse enorme aquário a céu aberto, do tamanho de um campo de futebol, cardumes de peixinhos coloridos nadam nas reentrâncias dos arrecifes de corais. E é bem diversificado: sargentinho, neon, mero, grama, zumbi e tubarão-lixa. Tem estrelas do mar, tartarugas-de-pente. Se tiver sorte, botos cinza e peixes-boi marinhos podem aparecer nas redondezas.
Como chegar:O passeio de catamarã custa R$ 35 por pessoa na 100% Lazer. Inclui snorkel e máscara. Telefone: (83)8863-0715
Taipu de Fora - Bahia

SXC
Com tons degradé de azul, o aquário fica na beira da praia
Águas clarinhas, belos corais e peixes de todas as cores são um convite irresistível ao mergulho. A piscina natural fica bem perto da praia de Taipu de Fora, a mais famosa da Península de Maraú, no sul da Bahia. O grande aquário de quase um quilômetro de largura reflete na água azul-turquesa os coqueirais, que dividem a areia e a mata.
No verão, os mergulhos são feitos à noite com lanternas, para observar a fauna marinha que se esconde nos labirintos dos arrecifes. Para chegar até a praia de Taipu, é preciso seguir por trilhas pela mata ou alugar um jipe. Mas ter todo aquele pedaço de paraíso praticamente só para você, compensa – e muito.
Como chegar: Ao contrário da maioria das piscinas naturais do Nordeste, as de Taipu de Fora ficam à beira-mar e não é necessário transporte de barco
Maracajaú – Rio Grande do Norte

Divulgação
Nos parranchos também dá para mergulhar com cilindro para ver os corais
Santuário submarino, os recifes se estendem por mais de dez quilômetros em alto mar. Chamados de parranchos, eles abrigam centenas de espécies de peixes – e ainda crustáceos, moluscos, estrelas do mar e algas.
Como os corais ficam submersos, entre um e quatro metros de profundidade, máscara e snorkel são imprescindíveis. Os sete quilômetros de distância da praia são feitos a bordo de lanchas ou catamarãs confortáveis, que oferecem petiscos e bebidas. Para quem quiser mergulhar mais fundo, as embarcações oferecem equipamentos.

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