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domingo, 12 de dezembro de 2010

Mais turistas visitam o Ceará

Apesar das discordâncias iniciais entre Governo do Estado, Prefeitura de Fortaleza e representantes do setor turístico sobre a promoção da atividade no Ceará e das expectativas desfavoráveis com relação à alta estação de julho, o fato é que o período foi positivo para o turismo cearense.
Na semana passada, a Secretaria do Turismo divulgou os números e considerou boa a alta estação de julho de 2002.
O fluxo turístico para o Ceará via Fortaleza foi de 173.436 turistas, 2% maior do que a expectativa inicial e 2,5% superior ao fluxo registrado em 2001. Dentre estes turistas, foi considerável a demanda internacional que cresceu 22,4% com relação ao ano passado.
Segundo o sub-secretário do Turismo, Antônio de Matos Brito, isso se deveu ao aumento do número de vôos internacionais diretos para Fortaleza e à maior divulgação do destino no Exterior. Soma-se a isso a valorização do dólar americano frente ao Real registrada desde o começo de junho. A receita turística do período foi 4,1% superior à gerada em 2001.
Ainda de acordo com a Setur, a taxa de ocupação dos hotéis ficou em 67%, cerca de 14,5% abaixo da que foi observada em 2001. Para o sub-secretário, a justificativa para a baixa foi o aumento de 12% na oferta hoteleira do Estado. Afirmação essa confirmada pelo presidente da Associação dos Meios de Hospedagem e Turismo (AMHT), Marco Aurélio Câmara.
Segundo ele, o aumento de oito mil vagas nos hotéis provocou a diluição do fluxo em julho. Ele afirma que a maioria dos pequenos hotéis da AMHT, teve baixa de 15% na ocupação de julho deste ano comparada a 2001.
Mas até dezembro, quando começa o próximo período turístico, não existe preocupação, por parte da AMHT, quanto à ocupação dos hotéis. Marco Aurélio explica que já estão agendados muitos congressos e eventos importantes. "O segundo semestre para a gente é sempre tranqüilo. Baixa estação mesmo é o período de março a junho", diz.
Se a taxa de ocupação foi bem inferior ao desejado pela Setur e pelos próprios hotéis, no período do Fortal ela chegou a 79,2%. Dado que mostra o impacto da micareta e a penetração do evento a nível nacional. Se para alguns isso poderia significar prejuízos, já que o movimento se concentra só no final do mês e os turistas acabam escolhendo outros locais para iniciar suas férias de julho, para os hoteleiros o Fortal só traz coisas boas.
"A micareta ajuda demais. Para os pequenos hotéis, o bom é esta concentração", afirma Marco Aurélio Câmara.

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